No contexto de globalização, algumas diferenças se explicitam. Por exemplo, doenças de locais mais inóspitos chegam às grande metrópoles, porém, as grandes metrópoles possuem estrutura para tratar tais doenças, enquanto nos locais inóspitos há carência de remédios e médicos, revelando como o direito à saúde, e portanto, à vida, não é fornecido a todos. Nos locais mais pobres do mundo, viver é um luxo e sobreviver é um desafio. Isso se deve à falta de saneamento nessas regiões, que estimula o aparecimento de doenças graves. Para piorar, há poucos médicos e vacinas são praticamente inexistentes. Entretanto, a globalização estimulou não apenas a disseminação de doenças anteriormente endêmicas a essas regiões em todo o mundo, mas também estimulou a empatia do mundo para com essas regiões carentes. Por esse motivo, cresce o número de médicos que migram a esses locais para tratar tais doenças, aproveitando o surgimento ou crescimento de projetos como a ONG “Médicos sem fronteiras” e o programa federal “Mais Médicos” Apesar de esses projetos atenderem milhões de pessoas, falta estrutura para que o tratamento dos pacientes seja adequado. Por exemplo, há falta de remédios, assim como vacinas. É preciso, portanto, estimular não apenas a ida de médicos às regiões mais carentes do Brasil e do mundo, mas também a chegada de remédios e vacinas, por meio de doações públicas e particulares, que ajudariam na compra de tais insumos e desse modo, o direito a saúde se tornaria, de fato, um direito de todos.