Relativo à saúde global em tempos de globalização é possível destacar tanto aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, presenciamos o crescimento ao acesso da tecnologia de prevenção por outro nos deparamos com o aumento desenfreado de doenças antes inexistentes. Somado a isso, podemos dizer que os últimos cinquenta anos tem se caracterizado por um rápido avanço na ciência, o que mudou a forma de viver de muitas pessoas. De maneira análoga, sobrelevamos o uso de equipamentos tecnológicos como um ato de sucesso e evolução do próprio homem, uma vez que, os diagnósticos foram acelerados tornando o tratamento mais eficaz dando ao paciente um tempo de sobrevida maior, houve também o fornecimento de novas máquinas e equipamentos a lugares distantes e precários, podendo ainda corroborar na área de pesquisas patológicas. Tudo por meio da integração, com maior intensidade das relações socioespaciais em escola mundial. Podem-se acrescentar também, as redes sociais como ferramenta vital utilizada para conscientizar e informar a população sobre medidas preventivas, a exemplo real, observa-se as dicas de como evitar a dengue e o que fazer caso se contraia uma doença, respectivamente. Por último e não menos importante, nota-se que a globalização é o coração do capitalismo, sempre atendendo a demanda. Sendo assim, torna-se irrefutável historicamente o fato de que a difusão de doenças teve início após a comercialização entre os povos, como o MOVIMENTO MERCANTILISTA do século XV ao XVIII, se fortalecendo com a chegada dos NAVIOS NEGREIROS no século seguinte. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, convêm salientar a popularização de “fast food”, “whay protein” e refrigerante como hábito alimentar contemporâneo, datados de feitichização e hormônios que danificam o psicológico e o corpo do indivíduo simultaneamente, trazendo a obesidade e o consumo em excesso, e como consequência espontânea têm a nossa saúde como subproduto. Em suma, reconhecemos que a saúde global em tempos de globalização é uma temática de duas faces, todavia os malefícios desse processo se sobrepõem efetivamente quando em comparação ao outro lado. Nessa conjuntura, faz-se necessário a demão de diversos órgãos, começando com a intervenção do Ministério da Saúde juntamente com o Governo Federal auxiliando de forma a agregar e reforçar o projeto de pesquisa no Brasil, criando mais oportunidades e dando mais investimento financeiro e estrutural, também é viável que cada cidadão de forma individual possa repensar e aumentar seu senso de criticidade em relação ao que se consome a fim de evitar o autoconsumismo, posteriormente é mister, que a mídia trabalhe estimulando o mundo através de campanhas de vacinação a fim de atenuar proliferação de doenças – TODAS AS AÇÕES EM PROL DO BEM ESTAR SOCIAL