Alas hospitalares lotadas, falta de medicamentos, número reduzido dos profissionais da saúde e atos corruptos nessa área, é a realidade das comunidades do século XXI. Dessa forma, as pessoas diariamente convivem com a antítese de um mundo globalizado, com avanços tecnológicos e uma saúde fragilizada por causa de investimentos mal distribuídos. Sendo assim, recentemente o mundo deparou com a tamanha fragilidade em que se encontra à saúde. Foi o caso do vírus Ebola na África, que deixou em alerta todos os países, pois a vacina antes da epidemia não era alvo dos cientistas, mas pesquisas em prol do mercado consumidor. Além disso, em outros países como no Brasil, à saúde pública também está defasada com déficit em sua infraestrutura desde a falta de médicos a despejo impróprio ou inexistente do lixo hospitalar, podendo causar doenças e desequilíbrios nos ecossistemas. Pesquisas para cura de câncer, SIDA, mal de Alzheimer, entre outas, são feitas diariamente junto com as tecnologias proporcionadas pela globalização. Assim como milhares de investimentos no retardamento de envelhecimento celular. Porém, o olhar para países com IDH (índice de desenvolvimento humano) baixo, elevada mortalidade infantil e alta taxa de analfabetismo, são deixados de lado obtendo como consequência, mortes por desnutrição, falta de medicamentos e profissionais da saúde, e óbitos principalmente por zoonoses pela ausência de saneamento básico, colocando em risco toda a população. Nessa perspectiva, graças à improbidade administrativa de alguns governos, à saúde encontra se funcionando antagonicamente ao processo de globalização. No entanto, pode ser melhorada, necessitando dos governos prioridades de investimentos nesse setor, mas também na educação, a fim de incluir todos ao mundo globalizado com uma saúde bem distribuída.