No panorama do mundo globaliza - do há excesso de pessoas e informa - ções. Enquanto o intenso fluxo de in - divíduos se justifica pela diminuição do tempo de viagens entre países, maiores trocas comerciais e políticas, o empilhamento de orientações está aliado a existência de multiemissores que muitas vezes trazem informaçõ - es paralelas entre si. Nesse contexto, qual o papel da informação quando se trata da minimização de riscos à saúde no que tange ao crescimento da dispersão de patologias infecto - contagiosas por causa da grande vazão de pessoas? A funcionalidade da informação é trazer orientações e reflexões sob de- terminado assunto; entretanto, o seu conteúdo é formulado e reformulado conforme sua fonte. Logo, mesmo em tempos de "crises da saúde", momentos que necessitam proporcionar às pessoas discursos mais objetivos, há variações que in-terferem nos quesitos básicos de pre- venção e na suspeita do diagnóstico. Em 2008, o mundo se alarmou com a dispersão da gripe suína e informaçõ- es equivocadas resultaram em compras demasiadas de mascaras protetoras faciais para evitar o contágio da patologia, dando "falsa proteção". Ainda que ocorram orientações e- quivocadas, órgãos de influência mundial, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) utilizam critérios de correção através da distribuição de manuais, artigos e preparo da equipe de saúde. No ano de 2014, o número de infecções por ebola cresceu assustadoramente e pelo uso rápido de tecnologias informacionais algumas fronteiras foram parcialmente fechadas, cidadãos oriundos de países afetados foram postos em quarentena e os que retornaram infectados foram rapidamente tratados. Ações para desacelerar a dispersão foram tomadas. Por isso, mesmo que ocorra um fluxo muito grande de pessoas concomitante ao aumento do número de infecções por vírus e bactérias, a informação quando é correta e objetiva auxilia à prevenção e tratamento. Dessa forma, a minimização de riscos à saúde é eficaz desde que as orientações sejam úteis não só ao preparo às equipes de saúde, mas à população como um todo. Logo, a informação possui papel crucial para a minimização de riscos à saúde.