Após a terceira Revolução Industrial, a padronização do consumo e o controle hegemônico do comércio intensificaram-se. Principal responsável por tais acontecimentos, a informática exacerbou o egocentrismo inato ao homem, aumentando, assim, a busca pelo lucro e as diferenças entre interesses de pessoas e nações. Consequentemente, para se atingir a realização pessoal muitos utilizam-se de recursos ilegais e anti-éticos, como a burlação de leis e a degradação do meio ambiente. Nesse ponto é importante ressaltar o papel dos agrotóxicos na produção agrícola. Esses são utilizados para tornar o plantio mais rápido, barato e resistente, porém, leva consequências negativas para o alimento e o ambiente em que é utilizado. Assim sendo, esses produtos tornam-se acessíveis a maioria da população que não tem dinheiro e tempo para consumir outros alimentos mais saudáveis, dessa forma, há o aumento de doenças como obesidade, a hipertensão e a diabetes, por exemplo. Porém, ao mesmo tempo que tais enfermidades agravam-se, o investimento do governo brasileiro na saúde pública decresce, ampliando, a cada dia, o problema do papel normatizador do Estado. Portanto, é plausível concluir-se que o grande responsável pelo aumento de doenças é o sistema atual, o Capitalismo. É ele que incentiva a busca pelo bem próprio, manipula o veículo midiático a favor das grandes instituições, e aumenta as diferenças e a interdependência entre lugares, regiões e pessoas.