A Nova Ordem Mundial - no contexto de pós Guerra Fria - favoreceu o processo da globalização, ou seja, ligação econômica entre os países e mundialização do capital. Tal fato, embora forneça benefícios para muitos países, faz com que as desigualdades sociais fiquem mais acentuadas, afetando direta e negativamente o desenvolvimento de alguns locais e, em consequência, a saúde da população. Como diria Charles Darwin, o ser mais adaptado a uma condição tem maiores chances de sobrevivência. Trazendo isso para o âmbito social atual, essa condição seria estar integrado à globalização, a qual, com suas tecnologias de informação e bem-estar social, atinge todo o planeta. Os reflexos disso, entretanto, não alcançam todas as nações de forma igual, sendo que aqueles que já eram fracos economicamente não possuem oportunidades para competir com os mais ricos, aumentando, então, a pobreza dos subdesenvolvidos. Isso gera, indubitavelmente, graves impactos na saúde humana. Nesse sentido, é lógico relacionar pobreza com más condições de vida. Conforme estudiosos, a globalização faz com que países pobres tenham ainda menos possibilidades de adquirir recursos indispensáveis à saúde da população. Com baixos índices de desenvolvimento social, localidades de menor renda - África, por exemplo - sofrem com inúmeras doenças e com a dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Percebe-se, portanto, que o processo de globalização está intimamente atrelado a péssimas condições de saúde de algumas populações, pois assim como Darwin proferiu, o menos adaptado sofre com as consequências da dinâmica mundial. Para reduzir as desigualdades, órgãos importantes - como a ONU - devem promover campanhas a favor de melhor distribuição de renda e de conscientização acerca dos problemas enfrentados por vários países do globo. Governantes dos estados, também, podem aproveitar a globalização para adquirir lucros e usá-los na promoção da saúde comunitária.