Desde a época das grandes navegações em que Portugal e Espanha dividiam o mundo, procurando descobrir novos continentes para serem explorados e consequentemente expandindo seus comércios. Analogamente, hoje, a globalização envolve países desenvolvidos e os em desenvolvimento. Apesar dos países pertencerem a um mundo globalizado, as diferenças nas relações comerciais, sociais, qualidade de vida, são discrepantes nesse mundo. E, no nível da saúde não é diferente, países desenvolvidos detém o monopólio das indústrias, pesquisas e comércio de remédios e equipamentos hospitalares. Se por um lado, a globalização é boa para o comércio mundial, mas, para a saúde é um trampolim para a disseminação das doenças. A exemplo da peste negra que assolou a Europa no século XIV, transmitida por piolhos que tem o rato como hospedeiro, foi levado da Ásia para a Europa pelo comércio dos navegadores. A história se repete nos dias de hoje, com as viagens internacionais dos cidadãos de diversos países, muitas doenças são transmitidas pelos passageiros, a exemplo, da gripe suína, que teve um dos primeiros casos registrados no México, mas agora está espalhada pelo mundo, em uma verdadeira pandemia. Apesar das doenças ganharem um caráter globalizado, como no caso da gripe, as incidências de morte são maiores nos países "em desenvolvimento" , porque a maioria desses países precisam importar os remédios e vacinas para a população, mas são prejudicados por preços elevados ou a quantidades limitadas dos fabricantes dos países desenvolvidos. Há de se considerar, portanto, que medidas devem ser tomadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), através da Organização Mundial da Saúde (OMS), force os países fabricantes de remédios e vacinas a fornecerem seus produtos a preços subsidiados. Assim como, em conjunto, os países procurarem formas de controle de doenças, como a apresentação de vacinas obrigatórias e postos de saúde em aeroportos e fronteiras dos países, dessa maneira garantindo o transito seguro dos viajantes.