Título da redação:

Globalização humanizada

Tema de redação: Saúde global em tempos de globalização

Redação enviada em 31/03/2018

Em 1918, a Europa foi assolada pela Gripe Espanhola. No mesmo ano, a doença já se espalhava por outros continentes, chegando até ao Brasil. O número de mortos nessa pandemia ultrapassou a mortalidade resultante da Primeira Guerra Mundial. Hoje, um século depois, com a intensa globalização, doenças como essa tendem a se propagar muito mais rápido e com mais facilidade pelo globo terrestre. Isso acontece porque o fluxo de pessoas transitando entre os países é alto. Dessa forma, ao entrar em um avião, um indivíduo infectado com determinada doença pode espalhá-la para qualquer parte do planeta. O mais preocupante acerca de tal situação é que nações nas quais certas enfermidades já foram erradicadas podem voltar a ter casos das mesmas. Isto posto, uma população vacinada tem fundamental papel na prevenção da reincidência de casos erradicados. Em contrapartida, a propagação pode ocorrer no sentido oposto: países podem adquirir doenças desconhecidas para sua região, mas comuns em outras áreas. Nesse caso, o que mais preocupa é a baixa imunidade que a população local apresenta em relação aos agentes patógenos em questão, pois isso pode fazer com que uma enfermidade comum em seu local de origem seja grave, e até mesmo fatal, nessa nova zona de contágio. Caso similar ocorreu quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, trazendo consigo doenças banais na Europa, mas desconhecidas pelo sistema imunológico dos índios, o que levou muitos deles à morte. Assim sendo, a melhor maneira de evitar a propagação de doenças entre regiões é a vacinação. Os governantes devem organizar campanhas de vacinação de acordo com as patologias que mais afetam seus territórios, estimulando a participação da população através da conscientização nas escolas e nos meios de comunicação. Além disso, todos os países devem aderir à exigência de vacinas para os indivíduos que chegam a suas terras. Por fim, a ONU, juntamente com as nações desenvolvidas, deve investir mais na saúde dos locais subdesenvolvidos, incentivando e auxiliando ONGS como os Médicos Sem Fronteiras. À vista disso, a globalização será mais segura e menos desigual, levando por todo o mundo não apenas pessoas, mas humanização.