Poucas pessoas vivendo com muito, muitas pessoas vivendo com pouco. Tal frase define o mundo do século XXI, onde facilmente encontram-se cenários como esse. Luxuosos condomínios localizados ao lado de comunidades carentes, empregadores e empregados vivendo lado a lado porém com realidades totalmente distintas são alguns exemplos das diferenças sociais. Seria a globalização, causadora da acentuada desigualdade que se apresenta no mundo atual? Fazendo um breve retrocesso ao século passado, pode-se analisar como o consumismo exacerbado não era frequentemente notado nas pessoas como se vê hoje, de maneira tão acentuada. A globalização trouxe consigo uma aproximação entre países, povos e culturas mas também, um sentimento de necessidade às pessoas, de coisas de coisas que antes não lhes importava. O consumismo só cresceu e aqueles que não conseguiram acompanhar tal processo viram-se inseridos na classe mais pobre da população. Estando atualmente grande parte da população marginalizada, esta muitas vezes não tem acesso a boas condições sanitárias, de higiene e saúde, mostrando assim, o reflexo obscuro da globalização. Em virtude dos fatos mencionados, observa-se que o processo entre países gerou pontos positivos e negativos. Levando-se em conta que não há como retroceder para que possíveis correções fossem feitas evitando assim falhas, seria de grande valia, um projeto de humanização com profissionais da saúde em comunidades carentes para a diminuição dos riscos de exposição à doenças destas populações, reduzindo assim, os problemas gerados pela globalização.