O mundo não para. Economias instáveis, crescimento populacional desenfreado e países cada vez mais conectados através de acordos. Caem as barreiras físicas entre os continentes, e viajar o mundo se torna uma possibilidade para pessoas de todo o planeta. Com isso, surge um problema que preocupa até as maiores potências: a proliferação de doenças aumenta absurdamente, graças ao acesso facilitado a viagens internacionais. A questão da proliferação de agentes patológicos é histórica. Hernán Cortez só conseguiu derrotar as populações indígenas do México por ter trazido doenças às quais os europeus já estavam acostumados, e os índios do novo mundo não. Logo os astecas incas começaram a padecer por vírus como o da gripe, considerado fraco. A preocupação de que acontecimentos como esse voltem a acontecer alarma esferas de nível internacional. A OMS (Organização Mundial da Saúde) já busca, por exemplo, alternativas para evitar que o vírus Ebola, de origem africana, chegue a outros continentes. E se a facilidade de viajar internacionalmente já é um fator preocupante, o crescimento populacional é ainda pior. Segundo a OMS, mais de 60% dos vírus recentemente descobertos na África são transmitidos de mãe para filho. E, uma vez que a média de filhos por mulher africana é de 6 filhos, os patógenos podem se alastrar com uma rapidez incrível. Porém, com a falta de conhecimento com que as pesoas de países pobres sofrem, estas continuam a se reproduzir deliberadamente, sem perceber que podem estar disseminando doenças e danificando ainda mais a saúde precária desses territórios. Para evitar com que o mundo volte a situações como a dos astecas e incas e, portanto, elevar a saúde mundial, devem-se haver campanhas que alertem populações de regiões pobres sobre os riscos existentes de vírus e dos problemas salutares em geral. Só então, o mundo poderá continuar a avançar e progredir verdadeiramente.