Mc Luhan ao dizer " o mundo está se transformado numa aldeia global", deduziu a homogeneidade das culturas resultante da globalização. Entretanto, ao analisarmos o contexto desta evolução, é perceptível que não houve essa homogeneidade por diversos fatores. E um dos resultados obtidos foi a desigualdade, inclusive da área da saúde, que foi pouco visada nesse processo. A contradição da globalização consiste, no objetivo que tal proporciona em fazer do mundo cada vez mais igual, ao passo que essa igualdade se dá nos países que mais se desenvolveram tecnologicamente, estes que são representantes das maiores economias globais. Por outro lado os países que não tinham esses recursos ficaram mais dependentes, empobrecendo em todos os meios, inclusive a saúde. O sistema de saúde foi um dos mais afetados com isso, pois nos países subdesenvolvidos e emergentes, não houve desenvolvimento de qualidade na sua estrutura, com investimentos como, aumentar o número de hospitais e profissionais da saúde, que pudessem atingir uma elevada camada social. Visto isso é importante analisarmos como é dada essa desigualdade e suas principais consequências para o mundo. Tomando como exemplo o caso do Ebola na África e a Dengue no Brasil. O caso africano só tomou tais proporções por conta da precariedade do sistema de saúde daquele lugar, fruto de uma extrema pobreza ignorada pela globalização. Já a dengue no Brasil pode ser considerada em uma escala menos nociva, mas isso porque temos assistência e recursos na área da saúde que venha a suprir com a necessidades deste vírus. Assim sendo, a globalização é imprescindível para todas as sociedades, os benefícios tragos por ela são inúmeros , contudo tais resultados devem ser universais, atingindo os locais mais extremos do mundo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) como principal meio possuidor de condições para isso, deve intensificar suas ações, como, levar agentes de saúde, aprimorar áreas publicas onde há escassez. O incentivo a trabalhos comunitários é outro meio viável, para ajudar a suprir a necessidade de saúde que o "mundo globalizado" possui.