O Japão, líder mundial na exportação de alimentos processados, tem a maior expectativa de vida do Planeta Terra; o Brasil, maior exportador de laranja da América Latina, tem uma das maiores taxas de desnutrição associado ao escorbuto no mundo. Os reflexos da globalização alimentar são observados nas prateleiras dos supermercadoe, pois é comum vermos: pipocas, peixes, maríscos e tantos outros alimentos industrializados, importado do Japão. Mesmo produzindo tantos alimentos carregados de conservantes químicos, o japonês consegue viver em média 72,3 anos, dados obtido no livro Globalização a Olho Nu, Milton Santos, pois a alta expectativa de vida do japonês está associado ao estilo de vida (atividade física) e a preferência por importar os produtos industrializados ao invés de consumí-los. Com a maior desigualdade social do mundo, o Brasil consegue ser o destaque na exportação de laranja, fruta rica em vitamina C e que aumenta a imunidade do organismo humano, porém a taxa de escorbuto, doença causada pela carência de vitamina C, atinge 63% da crianças carentes. A alta taxa de escorbuto nas crianças está associada a desinformação das mães em relação a necessidade do consumo de vitamina C e da falta de recursos financeiro, resultado da pobreza. Diante desse cenário de Globalização a Olho Nu, capitalismo selvagem, é prudente que países menos favorecidos, tais como o Brasil e Africa, desenvolva políticae de combate a importação de produtos industrializados, cobrando impostos mais altos e financie campanhas publicitárias de combate ao escorbuto, bem como de incentivo fiscais a laranja natural.