No segundo semestre do ano de 2018, o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi consumido por um incêndio de grandes proporções que destruiu boa parte de seu acervo cultural e científico. Tristemente, tal ocorrido reflete os ínfimos investimentos destinados à preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro, o que configura uma problemática, haja vista que o patrimônio histórico está intrinsecamente ligado à identidade cultural da população brasileira. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática. O patrimônio histórico cultural de um país guarda consigo boa parte da história de um povo. Logo, deve ser preservado. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil destina verbas suficientes ao Ministério da Cultura para assegurar a preservação de seu patrimônio histórico. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no corte de verbas repassadas para o Museu Nacional que ocorre desde 2013, segundo o Portal R7. Dessa forma, fica evidente que o patrimônio histórico brasileiro carece de investimentos por parte do Governo Federal, que não cumpre sua função de preservar a cultura do país. Faz-se mister, ainda, salientar a falta de preocupação da sociedade em preservar o patrimônio histórico de seu país como impulsionador da problemática. Segundo Grace Elizabeth, diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a educação é o melhor caminho para que cada cidadão brasileiro conheça, reconheça, preserve e se aproprie de sua herança cultural, visto que o patrimônio histórico representa a materialização da história e da identidade cultural coletiva. Nesse contexto, a conscientização da sociedade detentora desse patrimônio acerca da relevância dos elementos culturais é fundamental para transpor as barreiras inerentes à preservação do patrimônio histórico brasileiro. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Por isso, cabe ao Governo Federal destinar investimentos suficientes ao Ministério da Cultura, para que este assegure a preservação de prédios históricos, por intermédio de reformas e melhorias, com o fito de evitar possíveis incidentes, como incêndios. Com tais medidas, espera-se garantir a preservação do patrimônio histórico brasileiro.