Durante a década de 1970, o Brasil viveu o chamado milagre econômico, cujo discurso vigente era: "crescer para depois dividir". Todavia, a dinamização da economia acabou, na realidade, agravando as lacunas entre os pobres e os ricos. Atualmente, o governo se esforça para minimizar essa sequela. Dessa forma, as atuais políticas de desenvolvimento social vêm aos poucos combatendo esse histórico problema. Desde a década de 1990, é explícito que diminuir as diferenças sociais é algo almejado pelo estado. A criação do programa "Bolsa escola", por exemplo, reflete essa realidade. Mais adiante, o programa "Bolsa família" e o "Fome zero" também foram responsáveis por melhorar a vida de muitos necessitados. Desse modo, é inegável que o país adota uma política altamente keynesianista de distribuição de renda, porém possui somente o governo como protagonista. Ademais, a melhora no panorama social também apoia-se em ações a longo prazo, como o investimento em educação. Na última década, a universalização do acesso à educação foi alcançada através de programas estatais. Exemplos claros disso são o "Fies" e o "Prouni", além do aumento das vagas em universidades públicas. Além disso, investimentos desse perfil já se mostraram eficazes em países como o Japão. No entanto, a qualidade do ensino também merece a devida atenção. Em suma, é notório que políticas de desenvolvimento social há tempos são realizadas, entretanto ainda podem ser aprimoradas. O envolvimento direto da população através de ONG's e fundações deve ser fomentado pelo Governo Federal. Esse, por sua vez, deve avançar no que tange políticas educacionais. Isso será atingido por meio da melhora na qualidade do ensino no país, com a qualificação de professores e investimento em infraestrutura. Assim, a evolução da realidade social brasileira distanciar-se-á ainda mais de uma mera utopia.