Título da redação:

Superar a pobreza e promover a inclusão

Tema de redação: Política de desenvolvimento social no Brasil

Redação enviada em 10/05/2015

O Brasil, por falta de educação qualificada precisa recorrer aos programas assistencialistas em busca de igualdade socioeconômica. Muitas pesquisas mostram que o país mudou e que a tão sonhada igualdade socioeconômica que antes era utopia passa agora a andar rumo à realidade, mas não é isso que se ver no dia a dia. Diversas pessoas estão marginalizadas, sem condições de arcar com o básico, por exemplo, alimentação. E será mesmo que esses programas assistenciais auxiliam? Para o jornal francês Le Monde, “o bolsa família amplia, sobretudo, o acesso à educação, a qual representa a melhor arma, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, contra a pobreza”, mas o que é visto é uma acomodação por parte da sociedade, que ao invés de procurar uma qualificação fica presa ao pouco dinheiro que é dado por meio dessas bolsas. Assim, elas acentuam a desigualdade social, porque uma grande parte das pessoas que se “beneficiam” com elas não buscam melhorar, não buscam progredir, contribuindo para uma estagnação em massa. O governo veio em favor do desenvolvimento social, e em 2009, o Ipea ( Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostrou que o país havia conseguido reduzir as taxas de desigualdade social, utilizando um dos seus melhores programas de redistribuição de renda, o Bolsa Família, não esquecendo do papel importante que o Sistema Único de Assistência social (Suas) teve. A falta de investimento na educação faz com que boa parte da população precise de ajudas provindas do governo, que segundo um estudo feito pelo IBGE corresponde a 28% da renda dos mais pobres. Em suma, medidas devem ser tomadas por parte do poder público, o país deve investir em políticas públicas para diminuir as desigualdades diante do aumento populacional global. Um maior acesso à educação, - cursos técnicos, escolas integrais, dentre outros – é necessário mudar a atual política econômica, começando pelo superávit primário e pela taxa de juros. E, junto com a mudança dos atuais critérios de superávit primário, será necessário implementar uma reforma tributária, que deixe de penalizar os mais pobres e penalize os mais ricos. Também seria necessário um programa de geração de empregos industriais, de maiores salários, e de uma reforma urbana, que combata a especulação imobiliária, que inviabiliza o acesso a moradia digna pelos mais pobres.