O Brasil é feito de retalhos. A desigualdade social é disfarçada e está presente em todos os lugares e setores sociais. Esse fato é consequência de uma sucessão de erros históricos. Então, hoje, na tentativa de refazer essa costura, o governo implanta ações afirmativas. Apesar de aparentar progresso, não é o suficiente, além de não ajudar somente a classe baixa. O que torna tudo longe do ideal. Para entender este quadro, basta voltar ao passado. A história brasileira é pautada em uma sociedade estamental, onde os ricos possuíam privilégios e os pobres apenas o direito de serem explorados, Um exemplo disso foi a não inserção do negro da sociedade pós escravista, o que reflete hoje em forte desigualdade e preconceito. Com isso, na tentativa de abater esse abismo, o governo hoje aplica políticas como cotas, bolsas sociais, programas de financiamento. Aos poucos, surgem os resultados positivos. As classes C e D obtiveram Ascenção financeira, os postos de poder tornam-se mais justos e essa camada da população pode ter melhores perspectivas de vida. Apesar desse aparente progresso, nem tudo esta em ordem. Afinal, os ricos ainda lucram mais e o contraste social. O que torna claro a cada novo episódio de corrupção: mensalão, lava-jato, obras públicas superfaturadas em todo Brasil. Isso é dinheiro público sendo desviado, não aplicado da forma que deveria. Não seria essa a política do “pão e circo”?. Embora haja claras mudanças sociais no país, a vitória econômica ainda não foi dada aos menos favorecidos. Pois, ainda se suga os investimentos que deveriam ser inteiramente deles. Para a mudança desses retalhos é preciso uma forte mudança de conscientização política por parte da massa. É preciso voltar as ruas, realizar protestos, exigir seus direitos, reivindicar maior transparência nas obras públicas, não aceitar impunidade. Usar, principalmente, o voto como ferramenta. Em fim, ser um cidadão pleno, que conhece faça também o seu dever. O Brasil esta no caminho certo, mas a estrada é longa.