Título da redação:

Relevância da Assistência Social

Tema de redação: Política de desenvolvimento social no Brasil

Redação enviada em 10/05/2017

A assistência social certifica-se um fator relevante à ascensão de famílias marginalizadas em uma sociedade capitalista extremamente fragmentada. A disparidade nociva entre classes confirma a necessidade de programas governamentais de auxílio público, intransponíveis perante a delicada situação econômica na qual o Brasil se encontra. Entretanto, a má administração e distribuição de recursos contraria a teoria dos projetos, colocando parte da população contra a sua realização. Entre as maiores economias do mundo - oitava-, o Brasil possui problemas internos de distribuição de renda e tem o aumento das mazelas sociais como consequência. Essa desuniformização econômica implica na dependência a programas governamentais, dentre eles o Bolsa Família,o Fome Zero, o Atenção à Idosos e o Atenção integral às Famílias; e àqueles em associação a outras instituições, caso do programa Minha Casa Minha Vida, em parceria com a Caixa Econômica Federal. Mesmo diante das péssimas condições nas quais esses benefícios podem apresentar-se, em hipótese alguma, devem ser excluídos do cenário brasileiro, uma vez que exercem extrema correlação com certas camadas sociais. Nessa situação, estamos diante do que o senso comum atenuaria a “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”, em que, qualquer corte assistencial provocaria drásticas consequências, aumentando ainda mais o abismo classista, ampliando o desemprego e tangenciando aumento da exploração infantil e idosa. Contudo, a formação da pirâmide econômica brasileira elege apenas um seleto grupo capaz de atuação independente a qualquer recurso. A crise pela qual o país têm passado incide sobre a classe média, a qual agrega a maior parte da população, e é a principal afetada por esses projetos. O fato da obrigatoriedade da contribuição mensal ser revertida em recursos para as camadas inferiores desagrada os indivíduos, os quais atestam que há apropriação, por parte do governo, a estes auxílios, como forma de alienação social e campanha política. Esse fator posiciona a população a favor da anulação de programas básicos essenciais. Ademais, em se tratando da maioria em um país democrático, essa vertente vem pressupondo a dissolução, principalmente do Bolsa Família, não só pelo descontento com o governo PT, mas também pela associação do aumento das taxas de natalidade ao programa. Por esse viés, é imprescindível que o governo rogue pela reestruturação dos planejamentos, atentando a práticas mais homogêneas, e sintetize melhores condições de manuseio desses programas, por meio da disponibilização de mais recursos pela Fazenda e também por projetos de lei que anulem fissuras na constituição - principal pilar da assistência social no Brasil hoje - de forma a regulamentar a ação civil e integrá-la ao desenvolvimento do PIB e crescimento do IDH no país. A exemplo, caso se tomar o número de filhos como limitador de certos auxílios, sem deixar, no entanto, de exigir a frequência escolar, o crescimento populacional se consagraria de forma enfreada. O Brasil precisa ser analisado sobre uma perspectiva humanizada, para que se propiciem melhores condições de vida e bem estar social, extinguindo opiniões heterogêneas sobre o assessoramento comunitário.