Apesar da Declaração dos Direitos Humanos,estabelecer que os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos, a realidade brasileira é rica em distorções e exclusões que contrariam esses princípios fundadores como a continuidade da desigualdade social e a má distribuição de renda.Sendo assim, importante discutir as causas da ausência de plenitude na política de desenvolvimento social que são a vulnerabilidade e o risco social. A vulnerabilidade perpetua o agravo.Nesse âmbito,para o enfrentamento desse obstáculo um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável proposto pela Organização das Nações Unidas é promover o crescimento sustentável e inclusivo.Entretanto, tais ideais não ocorrem na prática ,pois, a concentração de renda é um fenômeno institucionalizado na nação ,limitando o crescimento econômico dos que possuem menor poder aquisitivo,por consequência ocorre uma vinculação do crescimento ao capital consolidando um cenário segregacionista e de desigualdade de oportunidades.Logo,é urgente o enfrentamento das disparidades econômico no país. Além disso, o estágio de risco social contribui para a problemática.De acordo com a Constituição Federal todas as pessoas possuem direito de usufruírem do assistencialismo do Estado.No entanto, a não erradicação da pobreza e miséria persistem devido ás suas inúmeras faces que contemplam desde a falta de serviços básicos como educação de qualidade e saneamento básico,até aos de precaridade do trabalho e comunidades ,impelindo que esses cidadãos consigam sozinhos recorrer aos seus direitos e obter estratégias para saída desse quadro de fragilidade de estresse social .Portanto, é emergencial a participação pública no assistencialismo da população. Dado o exposto, é necessário que o Ministério da Educação crie um programa em conjunto com forças tarefas das prefeituras e sociedade, voltado para melhoria do ensino em comunidades insalubres socialmente a fim de que ocorra a democratização da informação e assim se reduzam as disparidades socioeconômicas.Enquanto que as prefeituras devem ampliar seus serviços sociais por meio de parcerias com o Governo Federal de modo que os serviços básicos que toda cidade dever ter sejam garantidos a população, atenuando dessa forma o estado de risco social.