Ao refletir sobre os gastos públicos em políticas sociais em prol da redução da pobreza é possível afirmar que nos últimos anos ficou claro o objetivo do governo federal em diminuir o máximo possível o numero de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza. Projetos como o Bolsa Família, criado em 2003 pelo governo do então presidente Lula, têm como principal intuito ajudar famílias com rendas muito baixas, que por si só não tem condições de se sustentar. O numero de pobres no Brasil caiu de 23,4% em 2002, para 7% em 2014 segundo o Ministério de Desenvolvimento Social – MDS, todavia, esses números voltaram a subir com atual crise econômica que assola o país. Já são mais de 10,4 milhões de desempregados em 2016, segundo o IBGE. Entende-se, com isso, que a forma mais viável de melhorar as condições de vida da população é empregando-os. Porém, quando há escassez de vagas no mercado de trabalho, os programas sociais são de extrema importância para assegurar a sobrevivência da população. Além do Bolsa Família, programas como o Brasil sem Miséria, criado em 2011 no governo da presidente Dilma Rousseff; que consiste em tirar pessoas da extrema pobreza, que vivem com menos de R$70 por mês, são indispensáveis. No entanto, apenas programas sociais não conseguem resolver a situação de desigualdade no país. É necessário melhorias no setor de educação, pois é inviável a evolução do país sem um bom ensino de base para formar cidadãos e profissionais capacitados para reverter a situação econômica catastrófica atual do Brasil. Dessa forma, é evidente que só é possível diminuir os gastos públicos com políticas sociais se esse dinheiro for redirecionado para a educação. Faz – se necessário, por parte do governo investimentos em educação de base e profissionalizante. Instituições como o SENAI podem ofertar mais vagas gratuitas para pessoas de baixa renda se capacitarem e se candidatarem ao mercado de trabalho. Feito isso, com a manutenção dos programas sociais é possível uma melhor condição de vida à população.