Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Política de desenvolvimento social no Brasil

Redação enviada em 18/10/2015

Intensificada a partir do governo Lula, a política de desenvolvimento social no Brasil tem se mostrado fundamental à luta da equidade no país. Nesse contexto, encontra-se uma problemática, já que, para atingir esse equilíbrio de forma efetiva, os governantes precisam superar as diferenças econômicas entre as classes e, ao mesmo tempo, aniquilar a submissão aos países desenvolvidos, a qual promove beneficiamento corrupto às multinacionais e à elite. A priori, é preciso lembrar que, a partir de um longo caráter industrial de “substituição de importações”, atrelada a uma urbanização desordenada, o Brasil possui grande parte da população na pobreza. Dessa maneira, o primeiro setor tem tido compromisso em garantir auxílio para que as camadas populares possam ter mais oportunidades de emprego, acesso à educação e saúde, bem como a ascensão do poder aquisitivo. Tal luta tem baseado-se, junto à participação da sociedade –a qual promove constantes passeatas e greves para obter benefícios-, em serviços assistencialistas, como o Bolsa Família e o “Minha casa, minha vida”, tirando milhões de brasileiros da miséria. No outro lado dessa discussão, ocorre um embate carcomido: o nosso país possui elevado potencial econômico, mas também, segundo a ONU, apresenta-se como um dos países com maior desigualdade social no mundo. Nesse sentido, é preciso destacar o papel assumido e perdurado pelos governantes de uma gritante submissão ao capital estrangeiro, sobretudo após a inserção de práticas neoliberais com o ex-presidente Collor e, em seguida, FHC. Sendo assim, o Brasil permite que, por exemplo, a maior parte das melhores colheitas de nossas commodities sejam exportadas para os países desenvolvidos, enquanto a sua população consome o resto. Dessa maneira, tem-se dado maior preocupação em dar incentivos fiscais à vinda de empresas multinacionais do que em investir no desenvolvimento interno do país. Após a análise dessa discussão, fica evidente a importância das políticas de desenvolvimento social no país diante de tamanha desigualdade. Logo, para mitigar essa situação, cabe ao Poder Público maior investimento em áreas educacionais e nos já existentes serviços assistencialistas, a fim de garantir equidade, bem como assumir maior responsabilidade no desenvolvimento autônomo da economia nacional, para que dependamos cada vez menos do capital estrangeiro.