Nos países mundialmente considerados de grande desenvolvimento social, a gestão pública prioriza o investimento, entre outras coisas, em educação, saúde e lazer, com vista a promover a igualdade cidadã dos diversos grupos populacionais os quais os compõem. É, também, a partir dessa retribuição benéfica pela qual se evidencia um olhar mais humano para a triste marginalização de muitas pessoas. Nesse sentido, é coerente avaliar que o Brasil se torna indubitavelmente mais democrático ao permear a prática governamental em políticas assistências. Antes de tudo, é lúcido inferir a respeito das mudanças significativas causadas com relação as desigualdades do país. Exemplifique-se a notória e impar contribuição econômica gerada pelo Bolsa Família para muitas famílias brasileiras, sobretudo, as quais sequer possuíam uma alimentação no mínimo digna. Essa alteração no âmbito capital causa o aumento não só da melhor redistribuição de renda, como também no desenvolvimento humano do Brasil. Assim, observa-se a consequente promoção de uma sociedade mais igual e justa em certos parâmetros sociais. Soma-se a esse quadro, sob o olhar keynesianista do governo, o aumento na possibilidade de ingresso de jovens pobres, negros e até de ex-presidiários nas universidades públicas, a partir de ações afirmativas e programas como o Fies. Tais inclusões possibilitaram a permanência de jovens sem condições financeiras nas instituições de ensino e a quebra na ideia de penúria ilustrada no poema O Limpador de Chaminés, de Willian Blake. Dessa forma o Estado garante, de forma mais prudente, a equidade de oportunidades no mercado de trabalho para aqueles que visivelmente são menos favorecidos. Relativamente a essa questão, urge, por conseguinte, a intensificação na manutenção e elaboração de projetos que tenham vertentes voltadas para a extinção das feridas sociais do Estado. Convém, ainda, incentivar o apoio a essa política de desenvolvimento por parte da iniciativa privada, a partir de subsídios para os colaboradores, a fim de fomentar substantivamente o exercício de cidadania de todos os brasileiros, independentemente da condição econômica, religião, cor ou grau de escolaridade.