Segundo a declaração dos direitos humanos, Artigo 22° “Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social”. O Brasil como estado democrático de direito, desenvolveu na ultima década, políticas sociais que objetivam apagar os traços da pobreza e desigualdade, como os projetos Fome zero e Bolsa família. É evidente, que os mesmos amenizaram a vulnerabilidade dos beneficiários, porém existem lacunas a preencher, devido à multiplicidade da pobreza. A Fome Zero é uma estratégia impulsionada pelo Governo Federal, que garante o direito a alimentação, já o Bolsa Família é a transferência direta de renda que auxilia famílias em extrema pobreza, é visível que ambas tiveram êxitos significativos, porém insuficientes para um país de grande economia, que carece de investimentos socioassistencias, melhoria nos serviços públicos, e inclusão social de famílias de baixa renda. Sabemos que a pobreza é uma questão histórica, que vem se moldando desde o período colonial, e que tem relação direta com a má distribuição de renda, pois há concentração de capital em uma pequena parte da população. O que gera desigualdade social, uma característica do cenário atual injusto, que leva a maioria a população ao acesso limitado a serviços de qualidade, e melhores condições de vida. Fica claro, portanto, que a pobreza e a desigualdade social são mazelas do país, e que necessitam de políticas públicas mais eficientes. Para reverter tal quadro, o estado deve generosamente investir na educação, fornecendo o acesso a mesma em projetos que qualifiquem a formação profissional, e incentive o desenvolvimento pessoal do indivíduo, ainda a sociedade deve viabilizar a inclusão social, tornando a peça fundamental do desenvolvimento do país.