O Estado Brasileiro, com a finalidade de acentuar a pobreza, criou programas sociais como Bolsa Família e Pronatec. Enquanto este se refere a cursos profissionalizantes oferecidos gratuitamente com direito a vale transporte e alimentação, aquele consiste numa remuneração financeira para a família de baixa renda, desde que haja frequência escolar das crianças pertencentes a esta família. Percebe-se, portanto que, com a criação e permanência desses programas, o governo do Brasil possui a pretensão de estimular o estudo, já que para participar de ambos os programas estão vinculados à escola. O conhecimento é o motor para o desenvolvimento social, logo programas que levem pessoas a estudar, estão promovendo ampliação do conhecimento da sociedade. Mas, paradoxalmente a isto, o estudo tem sido visto como um fardo por muitos beneficiários dos tais programas, o que faz com que os estudantes frequentem as aulas por obrigação e não para absorção de conhecimento. Além disso, a remuneração do programa bolsa família tenta impactar financeiramente seus beneficiários com a finalidade de atenuar os problemas econômicos. Porém, conforme exposto no site da BBC Brasil pelo diretor de uma ONG internacional, o maior impedimento para os problemas financeiros e desigualdade social no Brasil ocorre devido à concentração de riqueza na mão de poucos e ainda foi pontuado que apenas a transferência de renda não é o suficiente para reduzir a desigualdade. Diante do que foi explicitado, é possível notar que os programas sociais no Brasil possuem obstáculos que diminuem a eficácia destes. É de fundamental importância que o governo fiscalize os beneficiários tanto do bolsa família, quanto do Pronatec e tantos outros programas criados em nosso Estado, para verificar se os recursos oferecidos estão sendo aproveitados de maneira correta. Faz-se necessário também que a população veja o estudo como um objeto de bem estar e não como um fardo. Para isto as escolas devem possuir campanhas que incentivem o estudo mostrando os benefícios do mesmo e concomitante a isto o governo deve estimular a abertura de vagas empregatícia. Assim, a desigualdade será acentuada e o desenvolvimento social será maior, já que o estudo é uma das principais ferramentas para o progresso deste.