Há alguns anos, o Brasil vem discutindo a sua atuação como agente social e assistente em políticas desenvolvimentistas que buscam melhores condições de vida para a população. Porém, é notável que os desgastes políticos e escândalos empresariais abalam a ação social do país, e consequentemente, a confiança de milhares de brasileiros. Apesar do implemento de leis que configuram direitos iguais a todos, ainda existem muitas dificuldades para a concretização das mesmas. Como exemplo, tem-se a corrupção no programa social Bolsa Família, que entre 2013 e 2014, alcançou um total pago sob suspeitas e irregularidades de 2,5 bilhões de reais, abrangendo 1,4 milhão de beneficiários. Sendo assim, é de fácil compreensão o “Brasil das desigualdades”. A grande maioria que carece de direitos básicos, como saúde e educação, se torna muitas vezes indiferente quando a atenção é voltada para uma minoria com grande representatividade. Por isso a importância de institutos como o Florestan Fernandes (IFF), que atua no estado de São Paulo, e formula projetos baseados nos referenciais de geração de trabalho e renda no Brasil. Levando essas questões em consideração, é essencial que haja a atuação de entidades e gestores governamentais no planejamento de projetos voltados para a inclusão socioprodutiva do país. Além da melhora da distribuição e na qualidade da saúde e educação brasileiras, visando a diminuição da desigualdade, tanto profissional quando pessoal, entre os diferentes grupos sociais brasileiros.