A política assistencialista Brasileira é uma arma contra a desigualdade, Assim está consolidado o pensamento da maioria. Mas, até que ponto tal afirmativa pode ser considerada, uma vez que o cenário atual exibe contrastes econômicos entre ricos e pobres ? Partindo do princípio de que o assistencialismo não trouxe a igualdade esperada, evidenciada por estatística, como estudos da ONU através do IDH (índice de desenvolvimento humano que calcula o PIB do país ao acesso a serviços básicos pelos cidadãos), é possível explicar o porquê de a nação, mesmo com o PIB elevado, concentrar tantas pessoas pobres em relação aos ricos. O mesmo se verifica no norte do território ( local concentrador da massa beneficiada pelos programas sociais), cujo IDH é comparado ao de países pobres em guerra, ainda que uma parcela entenda que a ajuda atual é suficiente para sanar a desigualdade. Basta, para tanto, observar o que sucede , também, no nordeste do país no qual grande número de cidadãos não tem acesso aos serviços básicos de saúde,educação e alimentação, conforme estudos atuais do IBGE. Dentro dessa perspectiva, faz-se necessária tratar a problemática nos seus pormenores, tornando eficaz o acesso aos serviços básicos, fornecendo, além de auxílio contínuo, capacidade técnica de forma a qualificar para o mercado de trabalho. ademais, é de grande valia a ampliação do debate sobre o tema em todas as esferas a fim de encontrar mais soluções capazes de solucionar o efetivo desenvolvimento social no Brasil.