Teoricamente as políticas assistenciais e projetos do Estado deveriam suprir as necessidades da população e criar uma igualdade perante todos. Porém, alguns desses, não estão bem estruturados de forma a causar um verdadeiro benefício ou redução da desigualdade Brasileira. A grande parte da população humilde, agraciada por projetos do Estado, por ter baixo nível de ensino, não está apta ao gerenciamento dos benefícios providos. O bolsa-família é um programa destinado a auxiliar famílias de baixa renda a terem condições de vida mais justas. No entanto, há relatos de casos em que o benefício não foi utilizado da melhor maneira. Uma mãe, moradora da região norte do país, concedeu uma reportagem à uma emissora televisiva denunciando o valor insuficiente liberado pelo programa. Ela enfatizava o caso argumentando sobre o valor de uma calça que sua filha a convenceu de comprar. Trezentos reais era o valor da vestimenta. O valor da peça acima do comum de mercado evidencia a falta de coerência no critério da população ao empregar o benefício Estadual. Esse projeto do governo, se encerrado, por certeza, prejudicaria algumas famílias que realmente o necessitam. No entanto, por ter base no dinheiro público, o projeto se mantido, torna-se algo injusto para o restante da população, que paga impostos que o suportam indiretamente. Apesar disso, se for mantido, deve passar por um critério mais rígido, para a seleção de famílias aptas. A destinação dos recursos não tem como fins o luxo e sim famílias necessitadas, acometidas pela fome, ou por outras necessidades, como sanitárias, esgoto e afins, algo comum no país. A melhor solução seria manter o projeto, porém estabelecer algumas mudanças: criar um órgão mediador e substituir a verba por alimentos, ou serviços diretamente proporcionados. A população, agraciada dessa forma, estaria melhor auxiliada e não haveriam mais casos de gastos incoerentes com o dinheiro do programa. O apoio da mídia seria algo útil para a consolidação dessas mudanças.