Política de desenvolvimento social, concebe-se como acepção: estratégia governamental para que se compatibilize interesses da sociedade em busca da melhoria na qualidade de vida dos indivíduos. Embora o Brasil economicamente apresenta-se como potência, socialmente há uma desproporção de renda demasiada. Para que ocorra a mudança desse cenário suscita-se que o Estado goze de tal estratégia em prol da concretização da democracia e justiça social, ainda descompensadas. A questão acerca da desigualdade no país é decrépita, trata-se do período de colonização luso-brasileira, onde houve a má distribuição de terra: muita leiva nas mãos de poucos. O infortúnio foi causado também pela hierarquização aqui existente. A partir de 1889, com a mudança de império para a república e posteriormente para um Estado neoliberal democrático, há a corrida pelo bem-estar social, objetivo principal da política de desenvolvimento civil. Para que se alcance tal bem-estar foram criados programas, como o Bolsa família (segundo o site do Carta Capital, essencial para a retirada de 22 milhões de pessoas da extrema pobreza) além do Fies e Sisu originados para melhor integração social de estudantes (provindos de uma educação pública defasada) em uma universidade. Essas e outras ações foram formuladas para que o marco da assistência social fosse concretizado, fornecendo um sensação de democracia. Embora o Estado-Nação tente gozar da política de desenvolvimento, que faz-se necessária, é impossível ,num cenário capitalista e meritocrático, que essa estratégia seja usufruída por todos. Segundo o IPEA a disparidade econômica ainda é eminente. Para que a intercorrência entre as classes se amenize é preciso que, a curto prazo forceja-se a criação de leis mais rigorosas contra a corrupção que ocorre nos programas, punindo estelionatários e putrefatos. Já a longo prazo, na busca da justiça social e democracia, as instituições políticas devem adelgaçar-se das intervenções públicas feitas sob influência de poderes financeiros e setores ricos que se favorecem às custas da população. Só assim poderemos falar: Brasil, um país de todos e sem pobreza.