Política de desenvolvimento social são programas governamentais que visam a diminuição de desigualdades econômicas ou sociais em uma determinada região ou país. No Brasil, é explícito a existências dessas desigualdades, dentre elas, a educacional, uma vez que muito brasileiros são analfabetos, o que faz com que os mesmos enfrentem dificuldades em seu cotidiano e no mercado de trabalho. Segundo uma pesquisa do Instituto Ibope, mais de 10% dos brasileiros são analfabetos, ou seja, não sabem ler e escrever. Logo, este grupo de pessoas enfrenta dificuldades em seu dia a dia, principalmente aquelas que vivem nos centros urbanos, como em saber o significado das placas de trânsito, das placas de lojas, de saberem qual ônibus pegar, etc, o que faz com que muitas sejam dependentes de alguém alfabetizado para auxiliá-las. Um outro problema, por consequência, é a pouca oportunidade no mercado de trabalho que estas pessoas possuem, uma vez que as empresas não costumam oferecer empregos à pessoas analfabetas. Diante disso, muitas trabalham de forma informal, ou seja, sem carteira assinada e com remuneração inferior a um salário mínimo, fazendo assim com que muitas vivam em condições humanas precárias. Portanto, com base nas informações abordadas, é perceptível que o analfabetismo é uma evidência de desigualdade educacional no Brasil. Em virtude disso, é necessário que o Governo Federal amplie programas de desenvolvimento social para reverter este problema, criando em todas as cidades do país escolas específicas de alfabetização para pessoas analfabetas, além de oferecer cursos rápidos de educação fundamental e média nestas escolas para aprimorar o ensino destas pessoas. Com isso, haverá uma diminuição no índice de analfabetismo no país e consequentemente da desigualdade educacional.