O Brasil tem um histórico de desigualdade social, pobreza e má distribuição de renda, resultantes do contexto de exploração colonial ao qual foi submetido por muitos anos no início de sua existência e de políticas públicas ineficientes. O governo e a sociedade civil têm se esforçado para mudar essa realidade através de programas assistencialistas e desenvolvimento social. Não devemos confundir assistencialismo com desenvolvimento social. O assistencialismo é um paliativo que serve para amenizar as consequências do problema que enfrenta, enquanto que o desenvolvimento social busca eliminá-lo da maneira mais profunda possível. Um exemplo de programa assistencialista vigente em nosso país é o Programa Bolsa família, que busca reduzir as consequências da miséria e da pobreza em famílias de baixa renda. O assistencialismo é uma medida que deve ser aplicada a curto prazo, pois a longo prazo pode tornar as pessoas dependentes desta ajuda, e ainda pode se tornar mais um instrumento de manobra para interesses políticos do que um meio de melhoria social. Além disso, o assistencialismo deve ser complementado com o desenvolvimento social e lhe servir de suporte. O assistencialismo é uma mera ajuda, enquanto que o desenvolvimento social dignifica o ser humano e lhe torna um cidadão ao passo de que ‘corta a raiz’ de seu problema social. O Brasil avançou muito nestes últimos anos no desenvolvimento social, mas ainda há muito o que melhorar. Cabe à sociedade continuar pressionando o governo a buscar meios para melhorar as condições sociais do nosso país, através de investimentos, geração de empregos, oportunidade de trabalho e de profissionalização para pessoas de baixa renda, melhoria da educação, entre outros meios, para que haja não só desenvolvimento social, mas uma sociedade mais igualitária e melhores condições de vida.