Durante a história do Brasil, a desigual distribuição de riquezas e o excesso de privilégios para uma minoria foram recorrentes. Assim, mesmo hoje sendo uma das maiores economias mundiais, a disparidade ainda impera. E para minimizar os efeitos da mesma e acalmar a população precisaram-se criar programas de políticas sociais. Programas esses que seriam temporários, mas a falta de investimento em melhorias os tornou permanentes. Dessa forma, programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e cotas universitárias, são medidas, a princípio, paliativas. E que, passaram a serem apenas projetos populistas, considerando a falta de atitude do governo para diminuir as causas dos problemas que fizeram ser necessária a criação deles. Dito isso, é possível abordar a ausência do investimento em educação publica, como a maior razão para a manutenção das políticas. A oportunidade escassa que as pessoas e classe baixa possuem para o acesso à educação de qualidade, compromete a vida do marginalizado desde a habitação até na busca de serviços e ganho salarial. Considerando também como consequência, a menor possibilidade desde cidadãos, sendo a maioria negra, de ingressarem em faculdades. O outro motivo a ser apontado é a quantidade de leis e governamentais que visam à monopolização da renda e dos recursos naturais e tecnológicos do Brasil fazendo com que muitos não tenham disponibilidade de serviços básicos como saúde e água potável. Entretanto, mesmo amenizando a desigualdade social, alguns programas, como o Fies, se faz necessário. Sabendo- se que sempre terão no sistema capitalista, pessoas precisando de assistência. Ajuda do Estado que tal qual o Fies, pode sofrer corte de verba e prejudicar milhares de cidadãos enquanto os privilégios da elite, entre eles o exorbitante salário dos políticos, se mantêm intocáveis. Analisando então a importância das políticas públicas e a imprescindibilidade de acabar com algumas e manter outras, é preciso tomar medidas. Em primeiro lugar, a população deve exigir de seus representantes mudanças em relação ao investimento em serviços, principalmente em educação. Em segundo lugar, empresas privadas devem fazer propostas para inclusão de pessoas carentes em serviços, visando diminuir a dependência dessas de políticas como Bolsa Família. E em terceiro lugar, o Estado precisa diminuir os gastos supérfluos, por exemplo, os salários dos deputados e Auxílio Moradia e investir na fiscalização dos projetos sociais e na boa execução dos mesmos para promover o desenvolvimento social.