Título da redação:

Crescimento econômico x Desenvolvimento social

Tema de redação: Política de desenvolvimento social no Brasil

Redação enviada em 06/05/2015

Descoberta do petróleo na camada pré-sal, vasto território rico em recursos naturais e solos férteis que proporcionam a exponencial atividade latifundiária. Esses, são somente alguns fatores que influenciam no significativo crescimento econômico do Brasil, encaixando-o em um posição invejável por diversos países no cenário mundial. No entanto, tal desenvolvimento econômico trouxe consigo mazelas sociais provocadas pela ineficaz distribuição de renda e pela errônea estruturação dos estratos sociais. Integrar o social ao econômico é a gênese da solução. A constituição brasileira é regida por enésimos artigos e incisos que asseguram ao cidadão o direito à uma vida social digna. Nota-se, porém, controvérsias a esse fato que corroboram o desigual regime de desenvolvimento social. Para isso, basta analisar o cenário de construção das favelas e contrastar com os condomínios das zonas de luxo das grandes cidades. É evidente o desnivelamento e a priorização dos estratos que historicamente detém o poder, seja com saneamento básico, policiamento ou oferta de água. Assim sendo, essa estruturação parece ser herança das antigas sociedades, no qual o topo da pirâmide era ocupada pelo rei e patrícios(nobres) e a base pelos plebeus(proletariado). Em consonância a esse injusto e heterogêneo cenário de construção social, o Estado começa a arquitetar políticas efetivas que possuem a integração dos diversos setores como consequência. Tal ação, deve-se muito mais à percepção do poder de compra dos estratos de base, do que a real intenção de cumprir os modernos códigos legais que regem o país. Dessa forma, o bolsa família, bolsa escola, o FIES, "minha casa minha vida" e o água para todos são exemplos de medidas de cunho econômico por parte do governo, mas que surtam efeitos positivos na cidadania e no assistencialismo. Percebe-se, portanto, que o crescimento econômico vivenciado no Brasil necessita de um regime eficaz de desenvolvimento social. Para isso, o Estado deve agir com políticas que priorizem as regiões e os estratos mais afetados pela má distribuição de renda, criando e dando continuidade à programas assistencialistas como o bolsa família. Além disso, como medida à longo prazo, é papel do poder legislativo a reformulação das leis mais abastardas com emendas que pressionem os estados e municípios a criarem regimes de enfrentamento da pobreza e da desigualdade. Por meio dessas propostas, a estruturação social piramidal do Brasil será dissolvida, proporcionando um desenvolvimento social linear.