Como já havia nos dito Jacques Rousseau, a desigualdade social deve ser eliminada, pois priva o homem do exercício de sua liberdade. No Brasil, tal desigualdade é um grande problema desde os tempos de escravidão. Enquanto uns têm tudo, outros nada possuem, nem mesmo comida. É por essa e por outras que o nosso país vem implantando políticas sociais que favoreçam aqueles que são esquecidos pela população. Os direitos civis passaram a ser implementados na Constituição de 1988, pós ditadura. Com eles pudemos ter alguma noção do que a população necessitava. Mas a garantia desses direitos para a classe baixa foi esquecida, só lembrada em propagandas eleitorais. Foi a partir de 2003, no governo Lula, que os menos favorecidos começaram a ter seus direitos atendidos. A criação do fome zero, do bolsa família, do Brasil sem miséria e o investimento na assistência social são um exemplo disso. Investimentos como esses tiraram milhares de pessoas da situação de extrema pobreza, ou seja, ajudaram pessoas a conseguir o mínimo necessário para sobreviver. O que falta para essas políticas públicas é uma fiscalização mais forte e mais investimento. Existem famílias que tentar burlar, por exemplo, o bolsa família, omitindo sua renda real para conseguir o benefício. Situações como essa prejudicam a intenção desse projeto. É preciso que o governo dê assistência para as famílias cadastradas para orientar e fiscalizar o desenvolvimento das mesmas. Jacques Rousseau estava certo, a desigualdade social deve ser eliminada. E, para isso, é necessário que o governo crie novas políticas públicas e invista mais, não apenas nos projetos existentes, mas na educação, na saúde e em tudo o que for básico e essencial para a população. Só assim um dia teremos um Brasil de todos.