A pluralidade está presente no Brasil em vários aspectos: religioso, étnico, cultural, econômico-social, dentre outros. Isso se dá devido ao processo de colonização ocorrido no país e também em virtude de sua extensão territorial. Não obstante a grande diversidade existente, o Brasil ainda registra casos de intolerância e discriminação. O outro, o diferente, é visto como uma ameaça, situação que, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, é típica da pós-modernidade, pautada no individualismo. Com frequência são noticiados na mídia casos de preconceito, seja contra negros, índios ou homossexuais. Recentemente, as religiões de origem africana, como o candomblé e a ubanda, foram alvos de ataques no Estado do Rio de Janeiro. A intolerância, portanto, não escolhe cor, credo, raça ou etnia, atenta contra todos os que são considerados "diferentes" na sociedade. Essa situação, além de ser violadora de direitos fundamentais, é prejudicial à vida em comunidade, na medida em que as pessoas só se conectam com grupos que possuem características similares às suas. Por conseguinte, pelo exposto, resta evidenciado que o Brasil ainda é um país intolerante quanto às diferenças, embora seja uma das nações mais ricas em diversidade do mundo. Para reverter esse quadro é preciso que as pessoas entrem em contato com o "outro", de modo a conhecer sua cultura e abandonar preconceitos.