Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 18/07/2017

Durante muitos anos, os negros e as mulheres eram tratados como figuras desprezadas pela sociedade predominante patriarcal. Contemporaneamente, a lógica desse preconceito, embora em menores proporções, ainda se faz presente no Brasil com antigas e novas vítimas. Deve-se, portanto, analisar a questão da pluralidade e da intolerância no país para, a partir disso, propor alternativas que melhorem a realidade vigente. Pode-se notar, primeiramente, que é indubitável a existência de uma extrema diversidade cultural no Brasil. As históricas imigrações, ocorridas entre os séculos XIX e XX, de europeus e asiáticos, somada à grande extensão do território nacional produzem, constantemente, diversificações culturais que misturam e criam novos hábitos, evidenciados nas festas folclóricas que ocorrem em todo o Brasil. Por conseguinte, algumas pessoas tendem a ferir os direitos da Constituição “Cidadã” no intuito de desrespeitar as diferenças entre os povos. A falta de respeito entre as culturas é, muitas vezes, um hábito de herança. Segundo Émile Durkheim, fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar dotada de coercitividade e generalidade. Seguindo essa linha de pensamento a intolerância com o próximo e seus diferentes hábitos pode ser encaixada nessa teoria, visto que, se uma criança é criada por uma família que desrespeita homossexuais e mulheres, por exemplo, ela tende a fazer o mesmo. Logo, ações que eram banais nos século XIX, ainda são cultivadas e perpetuadas pelas pessoas. Mudar tal realidade é difícil, todavia é possível. Em síntese, a histórica diversidade cultural brasileira enfrenta a intolerância de muitos cidadãos. Para reverter esse dramático quadro, é preciso que o Ministério da Justiça, por meio do seu tempo de concessão nos canais de televisão, e com a ajuda do jornalismo engajado, incentive o uso do disque 100 para denúncias relacionadas ao abuso dos direitos humanos. Ademais, os núcleos escolares poderiam realizar palestras, realizadas por psicólogos especialistas no assunto, com os pais e alunos no intuito de promover o respeito às diferenças. Assim, o Brasil se tornaria verdadeiramente um país digno de todos.