Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 15/07/2017

A colonização portuguesa e o tráfico negreiro foram fatores que desencadearam a miscigenação da população brasileira, assim como foi representada no livro Iracema, de José de Alencar. Atualmente, surgiram novos conceitos culturais, cuja consequência é a diversificação de grupos e ideologias. Entretanto, no Brasil, aumentaram os índices de preconceito e aversão ao diferente. Nesse viés, é necessário educar a sociedade a respeitar as diferenças, não importando o âmbito social. Segundo o antropólogo Franz Boas, nenhuma cultura deve ser subjugada ou diminuída, porém, esse pensamento não é praticado, tendo em vista que a internet abriu espaço para discussões e ofensas preconceituosas. De acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma digital Comunica Que Muda, as menções nas redes sociais discriminam gêneros, religiões, classes sociais e, em sua maioria, são de cunho racista. A ONU ainda aponta o racismo no Brasil como estrutural, ou seja, arraigado há séculos. Embora seja crime imprescritível, ainda ocupa o 1º lugar no quesito intolerância. Por outro lado, frequentemente são noticiados casos de repúdio e agressões físicas ou morais contra a comunidade LGBT. Além disso, o cyberbullying e a xenofobia, assim como os outros crimes supracitados, ferem os direitos humanos, a partir do momento em que as pessoas utilizam a liberdade de expressão para ofender a dignidade do outro. Apesar dos índices preocupantes, ainda não há um combate efetivo ao preconceito, assim como também não há métodos para romper paradigmas arcaicos e sem fundamento. Percebe-se, portanto, a necessidade de transformar esse quadro social por meio de ações definitivas. Para isso, o Ministério da Cultura deve realizar propagandas midiáticas na internet e na televisão, a fim de divulgar valores éticos e incentivar o respeito entre os cidadãos. Ademais, as leis de punição contra injúrias devem ser efetivadas pelo Poder Legislativo. Por fim, as coordenações escolares podem promover aulas temáticas sobre os diversos tipos de discriminação, levando às novas gerações a importância de não julgar ou ofender os padrões culturais.