Nota-se que no Brasil com a colonização dos portugueses, em que os indígenas foram obrigados a seguirem seus dogmas religiosos e costumes, começou a existir a intolerância no país. Apesar de terem se passado séculos desde a colonização do país, essa inflexibilidade com as culturas e características de outros indivíduos ainda existe, agora sendo propagada via mídias digitais que conseguem esconder quem é o real disseminador de ódio. A internet é um meio feito para facilitar a comunicação entre as pessoas, e tornar acessível as informações, para que assim possam ter um conhecimento diverso e se tornem flexíveis com a pluralidade. Contudo, isso não é o que ocorre, esse meio digital é um canal de propagação de violência moral, étnica e sexual. Sendo isso afirmado em uma pesquisa feita pela plataforma Comunica que Muda mostra que em 90% das menções sobre política, racismo e homofobia existem conteúdos discriminatórios. Ao longo da história os povos dominantes sempre oprimiram os menos favorecidos. O darwinismo social era uma teoria do início do século XX, fundamentada na premissa da existência de superioridade de alguns povos sobre outros. Esse conceito percebe-se que está na crença de diversos indivíduos da sociedade atual, como, o caso do colégio Marista de Novo Hamburgo, no qual o dia da fantasia feito pelo terceiro ano do ensino médio tinha o tema ´´se nada der certo´´, em que menosprezaram diversas profissões. Dado o exposto, as escolas devem promover palestras, destinadas aos alunos desde o fundamental até o ensino médio, com o intuito de romper preconceitos e demonstrar o valor das diferenças em uma sociedade e que elas devem ser respeitadas. Já os donos das redes sociais como, Facebook e Twitter, devem remodelar seus mecanismos de identificação para que seja evitado ao máximo a criação de contas falsas com apenas a finalidade de espalhar intolerância. Ademais, o governo deve criar leis rígidas, como, cumprimento de serviço comunitário caso uma pessoa agrida a outra de forma psicológica, já no caso de agressão física deve-se cumprir um tempo determinado na prisão.