É mais que comum ver, em televisões e outros meios de comunicação, programas de entretenimento, principalmente, do gênero comédia que depreciam grupos minoritários. O comediante Rafinha Bastos teve uma piada, em que afirma que mulheres feias deveriam agradecer por serem estupradas, publicada na revista Rolling Stones. Sua ação teve como reação um processo judicial. O documentário, O Riso dos Outros, coloca em pauta até onde vai o limite do humor, ele perpetua ou evidencia os preconceitos existentes na sociedade? Este curta metragem entrevista vários comediantes que refletem sobre esse tema e concluem que piadas preconceituosas fazem o público rir e não contestar a mesma, porque este também é preconceituoso. No âmbito televisivo, o programa Zorra Total, exibido pela Rede Globo, possuía um quadro em que a personagem principal era uma mulher negra estereotipada e caricata, e tinha como função mendigar no metrô. Vale salientar, também, que a terceira Revolução Industrial tem como principal produto a informação e a internet, partindo desse fato, são perceptíveis os impactos causados na população, um deles um tanto negativo: o discurso de ódio, principalmente, no mundo virtual. Internautas aproveitam do poder de um teclado e o benefício de sair ileso dessas situações, na maior parte das vezes, para ofender outros internautas. Mesmo sendo crime, segundo o Código Penal e a Constituição, é possível encontrar desde comentários racistas a comentários gordofóbicos. Portanto, o governo federal, especificamente, o Ministério da Cultura, junto com militantes e simpatizantes de grupos minoritários, deve promover eventos culturais, debates e rodas de conversas visando combater a intolerância existente no Brasil. É importante, também, que Digitais Influencers, tais como Youtubers e Blogueiros, abordem em seus canais de atividade tal problemática, contribuindo, também, para o combate à intolerância à pluralidade.