Com a chegada dos portugueses no Brasil, em 1500, e a miscigenação indígena e africana, houve disseminação das diversidades culturais e étnicas vivenciadas hoje no extenso território brasileiro. Dessa forma, é necessário analisar as consequências da pluralidade cultural e a intolerância existente na sociedade. Mormente, refugiados vindos da Europa, na procura de melhores condições de vida, acabam sendo discriminados e sofrem intolerância preconceituosa. Ademais, não conseguem emprego, moradia e a pior, educação de qualidade para seus filhos. Nesse interim, Hebert José de Souza (Bentinho) — sociólogo e ativista dos direitos humanos —, afirmou, certa vez, que um país muda pela sua cultura, e não pela sua economia, sua política e sua ciência. Nesse caso, se somos frutos de diversas culturas, o mínimo a fazermos e aceitarmos e incluirmos cada qual com sua diversidade. Desse modo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 51% da população brasileira é negra ou parda, e dentre jovens de 18 a 24 anos, somente 12,8% ingressaram em uma faculdade. Dessa forma, apesar da implantação das costas raciais, pelo governo de José Sarney, vivemos, ainda, em uma sociedade plural e desigual que prefere discriminar um negro à incluí-lo, sem distinção alguma, na sociedade brasileira. “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Segundo assertiva de Immanuel Kant — filósofo prussiano — a educação pode mudar o futuro de uma nação, portanto, é necessário que as escolas, juntamente com o Ministério da Educação (MEC), criem palestras de inclusão social, ademais, programas culturais ensinando os valores históricos de diferentes culturas. Além disso, os órgãos governamentais devem ofertar educação de qualidade, bem como garantir oportunidades de emprego para os refugiados que chegam ao Brasil.