Se em muitas nações o tema apropriação cultural já é recebido de forma maturada, no Brasil ainda é visto como um problema a ser enfrentado. O caso da jovem repreendida por usar turbante, sendo que a mesma estava com câncer, retrata a ignorância por parte da sociedade brasileira. Nesse sentido, convém analisarmos as motivações históricas, aliado aos impactos no qual infere-se. É preciso ressaltar a diferença entre apropriação cultural e acultura. Esse último, refere-se ao uso de um material ou produto de um grupo de étnico. Já a primeira, visa o lucro de uma cultura. O conteúdo ganha estigmas maiores no Brasil por ter sito durante anos uma sociedade colonial e escravista, o qual corroborou à miscigenação entre brancos, negros, índios. Contudo essa junção trouxe uma visão preconceituosa como também etnocêntrica. Girberto Freyre em sua obra "A Casa Grade e Senzala" vai relatar uma visão apaziguadora, ao propor em que a medida o qual a mistura entre povos se fortaleceria, o preconceito cessaria No entanto essa prenoção continua presente, elevando-se na metade do século XX, o qual Pierre Bourdieu teoriza que a sociedade não é apenas composto por uma congregação. No Brasil, os pretos retraídos pela falta de oportunidades, usarão suas práticas tangíveis, como a capoeira, além do samba. Todavia, ainda de forma intolerante, abrindo espaço, apenas, quando Vinicius de Morais e posteriormente a Beth Carvalho. A Capoeira será reconhecida no governo Getúlio Vargas. Percebe-se, portanto, o quão recente é essa temática. Cabe ao governo incentivar o tema nas escolas, entendendo como nosso país é extremamente miscigenado. A mídia usar propagandas com intuito de esclarecer. O ministério da cultura levar palestras aos lugares, atrelado a dança artes cênicas, museus apreciadores, entre outros. Dessa forma, teremos uma sociedade mais justa e tolerante.