Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 02/07/2017

A revolução francesa representou a luta de classes populares contra os abusos da nobreza, após este evento surge a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, no anseio de zelar pelo respeito à liberdade, igualdade e fraternidade entre as pessoas. Nesse sentido, o Brasil encontra muitos obstáculos com relação ao cumprimento destes três itens, uma vez que a pluralidade de seus cidadãos por vezes é desrespeitada, o “estranho” é visto com maus olhos e depreciado, colocando em xeque a questão da tolerância no país, que sempre fora visto amistosamente. Segundo a constituição brasileira, todos são iguais perante a lei, sem distinção de sexo, raça, credo, trabalho ou convicções políticas. Em um país de origem étnica tão mista, nada mais esperado do que o respeito com a expressão da diversidade, contudo, análises feitas do meio virtual captam o quão intolerante o brasileiro se mostra na rede, até mesmo porque a internet propicia o encontro de pessoas com pensamentos semelhantes, que podem se caracterizar como “haters” e ofender a grupos por eles odiados. Outrossim, não só no meio virtual mas também nas ruas é nítida a hostilidade, jovens são frequentemente vítimas de bulling, discriminados por sua opção sexual, tipo físico ou racial, além da cultura a qual pertence. Não só o bulling é preocupante nas escolas, como também o caso do colégio sulista Marista, no qual em um trote, denominado “se nada der certo”, alunos se fantasiaram de diversas profissões as quais foram menosprezadas e diminuídas com a “brincadeira” dos alunos. O governo deve, portanto, investir amplamente no cumprimento da lei, não permitindo que cidadãos tenham seus direitos feridos, além de investir na educação de maior qualidade, que ofereça ao cidadão elementos que o faça refletir e compreender o valor das diferenças. Ademais, a mídia não deve criar padrões de beleza ou qualquer outro, mas sim demonstrar a interação das particularidades dos seres. Por fim, ao cidadão cabe estar aberto à discussão sem ferir aquele que se caracteriza como seu oposto e aprendendo com a devolutiva que obtiver.