Desde a colonização de Portugal no Brasil, já existiam casos de intolerância, tais como étnico-racial. A catequização de índios e negros africanos, por exemplo, foi uma maneira de impôr a eles o catolicismo português, ou seja, não se teve respeito a cultura e religião deles. Ainda hoje, há casos de desrespeito ao “diferente”, sendo então necessário que a intolerância seja combatida para a preservação da pluralidade brasileira. De acordo com a Constituição Federal Brasileira de 1988, todos os indivíduos são iguais perante a lei, logo todos os cidadãos possuem os mesmos direitos e deveres e, portanto, não devem sofrem discriminação de qualquer natureza. Dessa forma, a intolerância não só fere os direitos de uma pessoa como cidadã, mas também nega a diversidade sociocultural brasileira. Para tanto, conforme definição sociológica, a imposição de valores pessoais aos outros é chamada de aculturação, a qual é uma forma de preconceito, já que há a recusa dos valores étnico-raciais do outro. Assim, a crença de que certos ideais são superiores e corretos e que devem ser seguidos, tem como causa principal a falta de conhecimento, a qual leva as pessoas a refusar o diferente. Diante do exposto, medidas são necessárias para resolver esse problema. É imprescindível que, o Governo Federal em conjunto com o Ministério da Educação, instituam o ensino sobre pluralidade na base nacional curricular tornando-a uma matéria obrigatória, em que por meio de leituras, debates e palestras, os alunos sejam não apenas instruídos a respeitar o próximo, mas também a entender a importância da diversidade para a formação cultural do Brasil e de cada cidadão. Com isso, é possível criar pessoas mais tolerantes preservando a heterogeneidade brasileira como um todo.