Desde a antiguidade o homem é obrigado a conviver com as diferenças e a pluralidade social, seja ela, étnica, religiosa, de gênero, ou cultural. Dessa forma, são marcados na história da humanidade grandes desastres advindos da intolerância; além disso, vemos uma potencialização dessa incomplacência na sociedade atual. A intolerância pode gerar consequências desastrosas, levando uma pessoa, ou grupo de pessoas, a pensarem que são superiores a outras pelo fato da sua cor, orientação sexual, ou mesmo sua crença religiosa. A exemplo disso, aconteceu na primeira metade do século XX um dos episódios mais tristes da história, o holocausto, onde estimasse que mais de seis milhões de judeus morreram. Atualmente, com o grande avanço tecnológico se torno cada vez mais difícil reconhecer as diferenças alheias e exercer a tolerância passiva. Por meio de plataformas sociais podemos nos conectar com outros indivíduos e receber informações em tempo real, mesmo estando a milhares de quilômetros de distância. Essa facilidade de comunicação é usada, muitas vezes, para a discriminação e injurias. Assim como disse o escritor francês Vitor Hugo ´´a tolerância é a melhor das religiões´´. Ou seja, o primeiro passo a ser dado é o respeito e a aceitação as diferenças. Com isso, é dever do Estado em parceria com o núcleo escolar transformar paradigmas sociais, por meio da educação infantil, para que crianças e adolescentes cresçam com a consciência da pratica ao respeito mútuo entre todos. Ademais, deve-se ressaltar a importância do apoio familiar, que deve difundir valores morais, étnicos e culturais e transmitir princípios básicos para o convívio social, por meio de conversas e demonstrações por parte dos próprios familiares.