O Brasil, até por questões históricas, é um país com uma grande variedade de raças, etnias e culturas. A vinda de imigrantes a partir da década de 1870 e o crescente e atual processo de globalização contribuíram e continuam a contribuir para a criação de um Brasil plural. No entanto, tanta gente diferente pode atrair muito preconceito, venha ele de diversas formas, contribuindo para a persistência da intolerância. A diversidade está presente no dia-a-dia dos brasileiros, seja um prato, uma vestimenta ou uma prática, social ou religiosa. Pode-se dizer que o Brasil lida de certa forma bem perante toda essa pluralidade, mas negar a existência do preconceito é negar as milhares de pessoas vítimas dessa prática todos os anos, alguma que até resultam em morte. O preconceito existe e precisa ser combatido, a fim de que todos possam viver harmonicamente. É importante ressaltar as diferenças entre aceitar e respeitar, e liberdade de expressão e intolerância. Constitucionalmente falando todos são livres para pensarem o que quiserem, além do fato de que ninguém é obrigado a aceitar as escolhas do outro, no entanto é necessário que haja respeito, pois ninguém é dono da verdade e o que é certo para um pode não ser para o outro, cada ser é um mundo próprio. É necessária uma conscientização, própria e coletiva, venha ela da família, da escola, do trabalho ou consigo mesmo, sobre o limite que se pode tomar na vida do outro, uma reflexão para deixar velhos pré-conceitos e abrir os olhos para o mundo podendo enxergá-lo de uma forma mais ampla e permitindo uma convivência mais harmônica para todos.