Por ser um pais tomado por tres matrizes étnicas: a europeia, a indígena e a africana , o Brasil possui uma diversidade cultural muito extensa, não obstante, não muito coesa. Apesar de haver na língua, na culinária e em festas tradicionais traços do sincretismo cultural brasileiro, é comum observar, no dia a dia, diversas formas de preconceito quanto a população afrodescente no nosso país. Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Sob tal ótica, é indubitável que mesmo após a lei áurea, a miscigenação social, principalmente entre negros e brancos tem sido frequente em nosso cotidiano. Alem disso, o negro na sociedade contemporânea, tem sido visto para serviços braçais, poucos, ou nenhum cargo de alto nível em empresas multinacionais, são representados por negros, o que mostra haver uma segregação entre as classes. Soma se a isso que mais da metade de nossa população se autodeclara como negra ou parda, e mais de 90% dos comentários em redes sociais tem menções racista ou preconceitos. O que confirma o fato em que a maior parte dos brasileiros possuem de fato um preconceito enraizado acerca do afrodescendente. Ademais, dados recentes mostram que mais de 70% dos assassinatos do Brasil são de negros, reforçando mais ainda a aversão racial. Fica evidente dessarte, que o preconceito racial deve ser tratado na sua devida importância pela sociedade. Dessa forma, o governo deve criar politicas publicas fortalecendo os atos punitivos frente aos agressores raciais, Alem disso o Ministério da cultura deve promover campanhas publicidades nos meios de comunicação sobre a miscigenação racial, objetivando atenuar o preconceito racial. As escolas, fica a cargo da promoção cultural de diferentes raças, fomentando o interesse pelo conhecimento das culturas existentes no Brasil e assim desconstruir todo preconceito acerca do tema e quem sabe, provar que Albert Einstein não estava totalmente certo.