Título da redação:

O etnocentrismo na sociedade brasileira.

Tema de redação: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 05/07/2017

A intolerância é vigente em todos os âmbitos, desde a cultural até a religiosa, evidenciando tamanho regresso nacional. Introduzido já no século XVI, com a colonização portuguesa, o etnocentrismo perdura hodiernamente, causando catástrofes sociais no Brasil. Onde, a raça ariana e seu legado de nobreza julgam-se superiores a qualquer outra raça, e a religião e os seus costumes, estão acima das demais. De acordo com um estudo feito pela Comunica que Muda: as agressões acontecem em sua maior parte na internet, por meio de redes sociais e blogs, onde o percentual de menções negativas em diversos vieses supera a marca de 80%. Já que, internautas em sua maioria, apropriam-se de contas falsas, para disseminar o ódio, com atitudes hediondas, ou pior, quando o infrator não sofre com a exposição e usa a liberdade de expressão como pretexto para a agressão, e fere o direito do próximo, com base no Art. 20 e Art.140 da constituição federal. À vista disso, a UNESCO declarou que: a tolerância é a base dos direitos humanos. Entende-se, portanto, que não é preciso ser adepto a outras culturas, apenas usar o respeito em prol de outrem, pois, as pessoas sofrem por sentirem-se inferiorizadas com o padrão tradicional, que impõe uma determinada raça e cultura como merecedora do prestígio social, rebaixando as demais. A pluralidade presente no Brasil é um artificio que deveria ser usado a favor, de um progresso nacional. Desse modo, o problema social supracitado é de grande escala, e a causa: é o costume de disseminar hábitos imorais, trazidos para o país há séculos passados. Destarte, o governo, e os agentes responsáveis pela regulamentação da internet no Brasil, devem criar um site especializado para denúncias de casos discriminatórios e ofensivos, com a possibilidade de colar o link, e redirecionar automaticamente para a página do ocorrido, bloqueando o usuário das redes, e haver uma justiça de acordo com as leis. Paralelamente, programar aulas de sociologia desde o ensino fundamental, para que as crianças já possam amadurecer o senso crítico, e entender que o diferente não é errado, e nem ruim. Criando assim, uma sociedade mais aberta e mais respeitosa.