O Tribunal do Santo Ofício, órgão criado pela Igreja Católica durante a Idade Média, foi um grande símbolo de intolerância às individualidades dos cidadãos que não desejavam seguir o catolicismo. Ditos "hereges" eles eram perseguidos e punidos. Já na era contemporânea, essa prática medieval ainda persiste em casos violentos ainda mais influenciados pela era digital. Há de salientar que a discriminação é um crime grave e precisa ganhar destaque nas discussões governamentais e familiares. O respeito às diferenças deve ser o grande objetivo de uma sociedade coesa. O Brasil é um pais de múltiplas características culturais para ser palco de cenas de intolerância de qualquer tipo. Porém, muitos indivíduos ainda são vítimas do preconceito por serem de determinadas religiões, pela cor de sua pele ou por sua deficiência física. É visível que a sociedade ainda não é totalmente esclarecida sobre o quão grave é a intolerância. Ainda que a solução seja almejada, a educação passada pelos pais aos filhos não é adequadamente de aceitação às diferenças, e respeito ao próximo. Além disso, o Estado, como gestor das necessidades coletivas é falho em punições educativas aos que cometem crimes de discriminação e intolerância, e também as escolas exercem atividades pouco incentivadoras à discussão quanto a temas que formem cidadãos mais pensantes e compreensivos quanto às disparidades da sociedade brasileira. Portanto, medidas são necessárias para que o impasse seja solucionado. O processo de educação deve se iniciar com os pais, através de diálogos incentivadores ao respeito e compreensão dos seus filhos quanto aos colegas. As escolas, por sua vez, devem promover mesas redondas entre as diversas classes, para troca de informações entre professores e alunos que elucidem a importância do respeito às diferenças e também os danos causados pelo não comprometimento com o bem estar social. Já os veículos midiáticos podem levar propagandas nos diversos produtos circulantes, que apresentem exemplos de como agir ao presenciar ou notar algum ato suspeito.