A intolerância está presente em grande parte da história de muitos países e é facilmente notada. Por conta da intolerância e o segregacionismo a Alemanha nazista perseguiu muitos judeus durante o final da década de 1940. Na Itália, Benito Mussolini e o fascismo segregaram muitas outras a partir de pré-conceitos. No Brasil, após a libertação dos escravos, ocorrida na segunda metade do século dezenove, uma parte da sociedade trabalhadora foi separada do convívio cotidiano e colocada em locais distantes dos grandes centros das cidades. Com o passar dos anos a intolerância vem tomando muitas outras formas, mesmo em atitudes proibidas, repudiadas e punidas pela justiça do governo brasileiro. Com uma pluralidade de culturas, as formas de enxergar o outro tomam proporções incontroláveis. Para o historiador Peter Burke, a xenofobia dos povos ocidentais, durante o inicio do século dezessete, era frequente em imagens que retratavam outros povos de formas grotescas, ou seja, enxergavam os outros povos de forma equivocada. Essa forma equivocada de enxergar as pessoas gerou em muitas ocasiões grandes quantidades de morticínios como no caso do Hospital Colônia, na cidade de Barbacena no Estado de Minas Gerais. No início do século dezenove, pessoas eram presas, enclausuradas, agredidas e até mortas por possuírem deficiência física ou até mesmo por portarem condutas fora de um padrão pré-concebido socialmente. Atualmente, muitos crimes são fomentados por causa da ignorância, do não conhecimento, para com o outro. O diferente causa estranhamento e medo, fazendo com que conflitos cotidianos surjam. Portanto, há a necessidade urgente de minimizar os conflitos causados pela intolerância no Brasil com políticas mais rígidas. O Governo Federal deve criar canais de denúncia e funcionários capacitados para averiguar essas ocorrências. Criar programas educacionais para conscientizar a população dos malefícios dos preconceitos e da beleza da pluralidade das pessoas. Fortificar nas escolas, através das disciplinas das Ciências Humanas, as várias formas de olhar e aceitar as diferenças das pessoas.