Na medida em que a internet e as redes sociais foram crescendo e conquistando o Brasil a fora, as pessoas que tiveram contato com esse novo mundo se viram diante de total liberdade de expressão, tendo a impressão de que a internet era “terra de ninguém”. Com toda a exposição na web, não demorou muito para os ataques cibernéticos acontecerem. Muitos de cunho racista, homofóbico, xenofóbico, misógino e preconceito com religiões. É importante saber que existem leis que prezam a segurança e o bem-estar dos internautas. Praticar a discriminação com raça, cor, etnia, religião e precedência nacional é crime. Difamar alguém, ofendendo a sua dignidade também é crime! O fato da escravidão ainda ser muito recente no Brasil faz com que muitas pessoas reproduzam discursos racistas. Da mesma forma acontece com as mulheres, com sua recente chegada ao mercado de trabalho e suas inúmeras conquistas, que geram olhares tortos. Existem, também, muito preconceito com os nordestinos, principalmente pelos moradores de estados mais desenvolvidos (como Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo). Sem contar a homofobia, o Brasil é um dos países que mais matam transexuais e travestis no mundo. O povo brasileiro é pura miscigenação. Temos sangue de negros brancos, amarelos e índios. Nossos antepassados são portugueses, africanos, italianos, alemães... não existe raça pura. A nossa raça é a humana. Levando em conta o que foi observado, não há motivos lógicos para haver segregação cultural. Somos todos iguais, de mesma espécie e nicho. É imprescindível que todos se conscientizem de que a internet é sim um meio democrático, mas não é terra sem lei.