A diversidade étnica é nitidamente visível na sociedade brasileira, que após a Independência em 1822, imigrantes oriundos de países tanto Europeus quanto Asiáticos contribuíram para formar a cultura brasileira. Entretanto, o preconceito diante da miscigenação e da pluralidade de gêneros é um problema enfrentado neste século, pois como dizia Albert Einstein: é mais fácil desagregar um átomo do que um preconceito. Dessa forma, a intolerância das pessoas diante a diversidade de gênero e cultura é presente no cotidiano e preocupa as autoridades, pois, percebe-se que de acordo com o disque 100 (canal para denúncias) constatou-se que a cada 28 horas um homossexual morre violentamente. Ademais, preconceito com teor homofóbico não possui um impacto recorrente na mídia porque não é considerado crime perante a Constituição. Além do mais, no Brasil, o preconceito é encoberto não só pelo próprio governo mas também pela própria sociedade pois as pessoas têm medo ou vergonha de denunciar o agressor e, se o problema não é denunciado ou reconhecido há dificuldade para resolvê-lo. Contudo, o problema da intolerância é também visível em outros países mas, não somente em relação a pluralidade de gênero, mas também devido a desdém aos estrangeiros que chegam aos diversos países da Europa, os refugiados da guerra civil da Síria (que provém da intolerância religiosa) e fogem dessa guerra que assola o país desde 2011. Todavia, muitas nações construíram suas identidades a partir do contato com outras culturas e cresceram com o esforço do trabalhador imigrante, mas o teor xenofóbico em cima da situação dos refugiados principalmente, cresce nas mídias e políticos a utilizam para exacerbar o nacionalismo de seu país, e com isso aumentar a popularidade do governo. Em suma, há uma diferença entre ter e impor uma opinião a alguém e sendo assim, o Estado deve criar campanhas nas escolas (principalmente nos ensinos fundamentais) que informem sobre a tolerância ativa e o respeito com a diversidade que compõe a sociedade. Também, deve junto de Associações privadas ampliar o canal para denúncias e a ajuda aos que sofrem violência física ou moral com disponibilidade de psicólogos, terapeutas através do Sistema Único de Saúde. Enfim, a mídia deve engajar debates acercas dos assuntos envolvendo as camadas mais populares para assim, cada indivíduo poder fazer uma autoavaliação diante da problemática.