Título da redação:

Brasil, uma história de intolerância

Tema de redação: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 18/07/2017

A história do Brasil tem como base a pluralidade de povos, que vem desde os índios que ocupavam o vasto território brasileiro antes da chegada das embarcações portuguesas, passando pelos próprios portugueses, pelos escravos africanos trazidos para o país, pelos estrangeiros que vivem no país nos dias atuais e até mesmo os refugiados que procuram aqui uma nova vida. Como podemos ver a pluralidade étnica, que consequentemente nos trás também uma grande variedade cultural, faz parte da história e formação do nosso país, mas assim como a diversidade, a intolerância e o preconceito também está enraizada na nossa história, podemos, por exemplo, encontrar em diversas obras que descrevem como era tratada a diversidade cultural e étnica em diferentes épocas, como é o caso do conto Negrinha de Monteiro Lobato, onde podemos presenciar uma dura crítica à sociedade do século XIX, onde a personagem principal representava uma herança deixada pela escravidão, já que após o fim da mesma, não existiu nenhum apoio ou inclusão social para os negros. Entretanto, hoje, 129 anos depois do fim da escravidão, ainda podemos encontrar os mesmos traços de intolerância e preconceito na sociedade, traços esses que hoje tentam oprimir não só os negros, mas os homossexuais, rituais religiosos, culturas e costumes. Esse comportamento não é só um problema cultural, mas também educacional, visto que não vemos nas escolas praticamente nenhum trabalho para que desde cedo as crianças aprendam a respeitar e conviver com as diferenças. Como podemos ver existe um trabalho muito grande a ser feito ainda, principalmente pelo governo, que através dos ministérios da educação e da cultura deveria desenvolver projetos educacionais que mostrassem o valor da diversidade cultural e ética para o país, além de ensinar desde cedo a respeitar a opção sexual de cada pessoa, mostrando que escolha sexual não faz ninguém ser melhor ou pior. No entanto, não é só o governo que tem um papel fundamental na luta contra a intolerância, hoje graças a tecnologia e o alcance das mídias sociais, todos nós somos capazes de fazer campanhas de conscientização e aceitação ao próximo, independente de nacionalidade, sexualidade, etnia e religião. Assim como dizia Nelson Mandela, ninguém nasce odiando outra pessoa, as pessoas são ensinadas a odiar, mas se são ensinadas a odiar, também podem ser ensinadas a amar, porque o amor chega mais naturalmente ao coração de um homem. Obs.: Tenho algumas dúvidas já que há muito tempo não faço uma redação para vestibulares, quando eu escrever a redação devo deixar uma linha entre os parágrafos ou não? e o título é obrigatório na redação?